An Israeli scientific breakthrough has enabled researchers to verify biblical accounts of wars between ancient Jewish kingdoms and their enemies, according to a statement released by Tel Aviv University (TAU) on Tuesday.
The scientists examined archaeological findings containing magnetic minerals which, when heated or burned, record the local magnetic field. These magnetic records can thus be used to date the fires, matching them to reported military campaigns, in a manner reminiscent of radiocarbon dating.
Using such records, a joint study by TAU and the Hebrew University of Jerusalem, employing some 20 researchers from a variety of countries and disciplines, was able to accurately date destruction layers at 17 archeological sites throughout Israel, according to the statement.
The researchers were able to reconstruct the direction and intensify of the Earth’s magnetic field in burnt remnants at various battle sites, enabling them to match the dates of the fires to biblical accounts of battles between Israel and Judah, the two ancient Hebrew kingdoms that formed after the division of the united Israelite monarchy, and armies from ancient Egypt, Aram, Assyria and Babylon.
“Findings indicate, for example, that the army of Hazael, King of Aram-Damascus, was responsible for the destruction of several cities—Tel Rehov, Tel Zayit, and Horvat Tevet,” according to the statement. Hazael’s campaign also resulted in the destruction of the Philistine city of Gath, an event recorded in the Bible.
“At the same time, the study refutes the prevailing theory that Hazael was the conqueror who destroyed Tel Beth-Shean. Other geomagnetic findings reveal that the cities in the Negev were destroyed by the Edomites, who took advantage of the destruction of Jerusalem and the Kingdom of Judah by the Babylonians,” the researchers said.
Source: JNS
Pesquisadores israelenses usam dados geomagnéticos para sustentar relatos bíblicos
Um avanço científico israelense permitiu que pesquisadores verificassem relatos bíblicos de guerras entre antigos reinos judeus e seus inimigos, de acordo com um comunicado divulgado pela Universidade de Tel Aviv (TAU) na terça-feira.
Os cientistas examinaram achados arqueológicos contendo minerais magnéticos que, quando aquecidos ou queimados, registram o campo magnético local. Esses registros magnéticos podem, assim, ser usados para datar os incêndios, combinando-os com campanhas militares relatadas, de uma maneira que lembra a datação por radiocarbono.
Usando esses registros, um estudo conjunto da TAU e da Universidade Hebraica de Jerusalém, empregando cerca de 20 pesquisadores de vários países e disciplinas, conseguiu datar com precisão as camadas de destruição em 17 sítios arqueológicos em Israel, de acordo com o comunicado.
Os pesquisadores foram capazes de reconstruir a direção e intensificar o campo magnético da Terra em restos queimados em vários locais de batalha, permitindo-lhes combinar as datas dos incêndios com relatos bíblicos de batalhas entre Israel e Judá, os dois antigos reinos hebreus que se formaram após a divisão da monarquia israelita unida e exércitos do antigo Egito, Aram, Assíria e Babilônia.
“As descobertas indicam, por exemplo, que o exército de Hazael, rei de Aram-Damasco, foi responsável pela destruição de várias cidades – Tel Rehov, Tel Zayit e Horvat Tevet”, segundo o comunicado. A campanha de Hazael também resultou na destruição da cidade filistéia de Gate, um evento registrado na Bíblia.
“Ao mesmo tempo, o estudo refuta a teoria predominante de que Hazael foi o conquistador que destruiu Tel Beth-Shean. Outras descobertas geomagnéticas revelam que as cidades do Negev foram destruídas pelos edomitas, que se aproveitaram da destruição de Jerusalém e do Reino de Judá pelos babilônios”, disseram os pesquisadores.
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